Thursday, August 11, 2005
Os vulcões do México
Hoje o dia amanhceu lindo, céu limpo, azul e fresco.
Saí de casa às 9:00 ruma à UNAM, subi no "pesero" como diariamente o faço, mecanicamente num trabalho mental para aguentar a 1 h de percurso até a UNAM. Numa cidade de 20 milhões de habitantes, com tanta poluição atmosférica o céu dificilmente é um atrativo e quase nunca as pessoas olham pra cima. Entretanto nesse dia bonito lembrei-me dos vulcões Popocatépetl e Iztacíhuatl que ficam aqui a escassos kilômetros dessa metrópole. - Talvez se posssa ver os vulcões com esse céu limpo-. Pra minha surpresa e maravilha estavam lá os dois, lado a lado, gigantes elevando-se a mais de 5000 metros. Nesse dia até seus nomes lhes eram perfeitos. O "Izta" como é conhecida a "mulher deitada" em Náhuatl, esava lindo, nevado e parecia realmente dormindo entre as ralas nuvens constantes a essa altitude. O "Popo" "montanha fumegante" estava raivoso, com um enorme coluna de cinza e fumaça que mais parecia uma cabeleira.
Esses dois vulcões estão intimamente ligados à história do México, sobre tudo à dos Aztecas. No Popo se realizavam sacrifícios humanos, no Izta se realizavam oferendas de flores e peregrinações. Entre os dois está o "paso de Cortés" por onde chegaram ao Vale do México os conquistadores espanhóis. Eram dois Deuses para os Aztecas, pra mim também o são. Duas montanhas tão lindas a poucos kilômetros da Chilangolândia Babilonesca é uma fator de adoração. Pena que quase não se pode vê-los pela contaminação do ar que escurece o céu e nos priva do horizonte.
Mas sempre que os vejo fico feliz, talvez por sentirme pequeno diante de tanta imponencia da natureza, talvez por lemrar-me do mundo afora da maior cidade do mundo, talvez por serem realmente Deuses.
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1 comment:
Putz! Deve ser mesmo emocionante ver os vulcões da cidade.
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