Monday, May 22, 2006

Popocatepetl y Iztacihuatl


Vejam que coisa linda! Essa eu tirei do avião

Sunday, May 07, 2006

...É deliciosa a inocência do instinto
Mas o tempo e os modos nos distanciam do silvestre
Vejam a cara de felicidade de uma criança
Depois de fazer um cocô bem grande...

Friday, May 05, 2006

Os urubús se manifestam no Brasil


É repugnante a cobertura da grande mídia sobre a estatização dos recursos naturais na Bolívia. Evo Morales fez uma coisa que o Brasil e os outros países da América Latina já tinham feito há muito tempo. Passou o controle da exploração do sub-solo boliviano para as mãos do estado boliviano. Pra quem não sabe a Petrobras tem o monopólio da exração do petróleo brasileiro e os estado brasileiro tem o monopólio da exploração do sub-solo. Por medida de concessões, o Brasil concede o direito a qualquer empresa de explorar o sub-solo da nossa nação. Ainda assim somos surrupiados, enganados e damos lucros extratosféricos à Vale do Rio Doce e etc. Foi exatamente isso que Evo Morales fez.
"Guerra do gás" é o termo mais usado pela Globo ao referir-se à decisão de Evo. Chamam o governo brasileiro a defender os interesses da nação (entenda-se nação a Petrobras e seu acionistas privados) frente ao governo boliviano. Chamam de equivocada a estratégia de diplomática de Lula, que reconheceu a legitimidade da decisão de Evo. Enfim, as elites brasileiras e o poder econômico estão na verdade extremamente incômodos em ver o povo boliviano tomar conta de seus recursos naturais. Como urubús, a elite brasileira dá mais uma vez uma mostra de sadismo ao questionar o caminho para a libertação da Bolívia. Preferem ter aos vezinhos na merda para que não nos represente nenhuma ameaça. É a lógica capitalista mais cruel, as elites ficam apavoradas quando algém, sobretudo um vizinho "menor" consegue tirar o nariz da merda. É uma vergonha ver a grande mídia brasileira se contorcer de raiva porque a Bolívia agora tem um presidente que pensa nos bolivianos e não nas empresas petroleras.
Como eu posso crer no liberalismo então?

Monday, May 01, 2006

Da nascente de um rio

Era dia, 11 horas
Depois de muitas horas de anunciação
De muitas semanas de imaginação
Brotaste como uma nascente de água.

Vinheste sem medo, sem ira.
Sereno como se acordasse agora
Como se já soubesses do rio o destino
Do homem que ama a missão.

Nesse dia, fosses meu navegante
Quiz ser também rio, levar-te entre margens
Inundar as margens, mostra-te quão calma e poderosa
É a força das águas contidas no curso.

Calma! haverá tempo, haverá, serás rio
Serás curso, aprenderás a deixar as margens de lado
E fertilizar as esperanças do único objetivo de um rio
Saltar-se por sobre as margens, desembocar na vida.